A bela metrópole da Amazônia completou 403 anos de sua fundação. Nos anais de sua história estão registrados capítulos indeléveis da vida no Pará e na Amazônia. A sua implantação forma um rosário de lutas e de sofrimentos no embate aguerrido do europeu colonizador no confronto com o espírito nativo dos índios Tupinambás e Aruãns do Marajó. Em meio a esta turbulência de acontecimentos, capítulos heroicos foram escritos com sangue e suor derramado. A história do Pará tem como palco a Cidade de Belém. Os motins politicos, a Revolta da Cabanagem, a reação dos indios Tupinambás contra o governo da coroa e o ataque maciço ao Forte do Presépio onde tombou, em pleno combate, o grande cacique conhecido como cabelo de velha, por causa da coloração de seus cabelos. Belém de tantos horrores, mas também de tantos amores. Belém de grandes poetas, da nossa história, da defesa indomável do território da Amazônia, hoje em grande parte Brasileira.
A partir de 1934 o CREA-PA tem posição marcante no desenvolvimento social e tecnológico da região, que no princípio se estendia a vários estados do Norte, até que se converteu em CREA do Pará por força de lei. O CREA consagra esta honrosa história com o esforço coletivo de toda a comunidade, aos Conselheiros, às Entidades de Classe, às Escolas de formação profissional e aos servidores do Sistema, elevando sua prece à Deus e à Virgem de Nazaré, para que o futuro da Cidade de Santa Maria de Belém do Pará seja cada vez mais humano e solidário. Neste início de terceiro milênio o que Belém espera e merece e que todos em um abraço infinitamente fraterno somem forças e gerem energias para transformar a nossa URBE em um lugar digno de vivermos como irmãos e como caminheiros do bem.
Que a verdadeira luz do Supremo Criador possa iluminar os nossos caminhos na busca de uma terra da promição, na qual todos sejam iguais entre si, sob a proteção da lei de Deus e dos homens.
Que no futuro os Brasileiros que fazem a imprensa e a comunicação social possam produzir notícias que signifiquem alegria e paz como alicerce do edifício da grandeza nacional e da convivência pacifica entre os homens e mulheres de todas as etnias, e que o sangue derramado pelos homens da terra nos dias recuados da nossa história possam servir de bálsamo para a cura de nossos males. Que assim seja.
Nossa prece em tempos de aniversários e para que o amor ao proximo não seja apenas expressão vazia, mas que esteja alicercada nos ensinamentos do Messias.
Que todos e cada um de nós sejamos promotores do bem comum e jamais detratores, com a ferramenta do poder pelo poder. Que as organizações governamentais e não governamentais possam, agora e sempre estender suas mãos para proteger os menos favorecidos, principalmente aqueles que doenças diversas os transformaram em páreas da sociedade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário