O drama do povo marajoara ao longo da história milenar da ocupação humana na Amazônia, continua sendo um vale de lágrimas inesgotável.No capítulo anterior, abordamos a tragédia dos naufrágios de embarcações precárias transportando passageiros, seres humanos, pelo abandono fragilizados, ao longo do tempo.
A extinção da Enasa, Empresa de Navegação da Amazônia, com sua frota de navios, foi o golpe mais cruel já aplicado aos brasileiros da Amazônia, nos últimos tempos.
Criminalizar a iniciativa privada pelos desastres, deixando na zona de conforto os nossos representantes legais e eleitos.
Afinal, o poder emana do povo e em seu nome será exercido pelos representantes eleitos - Constituição Federal de 1988, artigo 5º.
Em 1989, quando participamos na cidade de Soure - Marajó, da audiência pública, visando a construção da Constituição Estadual do Pará, entre outras, lançamos a ideia da formação de um conselho, incluindo estados e municípios da Amazônia, visando a manutenção da Enasa.
Eu estava representando o Crea-PA e ainda na condição de ex-vereador de Chaves, com dois mandatos gratuitos. As propostas foram consideradas importantes por jornalistas respeitados. O silêncio dos representantes eleitos, tornou letra morta as propostas lançadas nesse sentido.
Conclusão
É importante pensar no futuro com a participação da OAB, do Crea-PA, o Ministério Público, do Poder Judiciário, de instituições religiosas, do Poder Legislativo e Executivo, a luz da Carta Universal dos direitos humanos e da doutrina cristã, clamando por justiça e fraternidade há mais de mil anos passados.
Imagem do mapa do Marajó.
Imagem da justiça - Themis.
Imagem simbolo da engenharia - Minerva.
Imagem de navio da Enasa.
Imagem de vaqueiros marajoaras em Chaves.





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