sábado, 18 de julho de 2020

MEUS DEPOIMENTOS PARA A HISTÓRIA - PARTE LXIII

Em continuação aos nossos depoimentos, abordaremos a história do cacique Guaimã, cuja passagem por este planeta deixou a marca de sua personalidade e coragem, que se projetou além de sua existência material, continuando além do seu tempo a construir da herois da resistência, por amor a liberdade tão sonhada mas tão distante.

O poder do ideal, essa força invisível e descomunal tem sido através dos milênios a arma mais poderosa que mudou os rumos da história. Com Guaimã não foi diferente, como veremos em depoimentos seguintes.

O grande fenômeno nativo marajoara era de tal magnitude que preocupava o poderoso império dominante pela força das armas de fogo, instalados em poderosos vasos de guerra.

Era o arco e flecha contra canhões uivantes dos mercadores durante a dominação da milenar Amazônia. É possível imaginar como seria o destino do colonizador, se Guaimã possuísse equipamentos de combate da mesma proporção.

O grande líder nativo preocupava tanto que Ordens Régias determinaram:
"Estando em bases fundamentadas as acusações que pensavam sobre o cacique dos  índios da ilha do Marajó, buscando vivo ou morto até as vizinhanças de Caiena, entre 1723 e 1728, sem nenhum atenuante das antigas mortandades e escravidões impostas contra sua gente em virtude do crime de comerciar com os hereges".

Por outro lado, os coloniais da Feliz Luzitânia mantinham estreita parceria com os Tupinambás inimigos ancestrais dos Aruaques/Aruans da terra sem males, Mbarajó, Barreira do Mar.

Continua.

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