segunda-feira, 6 de julho de 2020

MEUS DEPOIMENTOS PARA A HISTÓRIA - PARTE LXI

Aruans, uma potência guerreira, em busca da liberdade para os nativos ocupantes das terras antes da chegada à Amazônia dos "civilizados" vindos de longe em busca de riquezas e escravidão dos nativos, tendo apenas como defensores os emissários de Cristo, que apesar das limitações, praticavam a doutrina da fraternização exaustivamente pregada pelo maior emissário de Deus na terra, Jesus Cristo.

Ele pagou com a vida o preço de um ideal de amor ao próximo. Com a visão do passado podemos afirmar que os caciques Marajoaras e Amazônidas sofreram dor profunda testemunhando o massacre e escravidão de seus irmãos em nome do "progresso".

Continuando, abordaremos o triste fim de Ajuricaba, decorrente de sua discordância com seu pai, que iludido por dois brancos mercadores de escravos (negros da terra), revoltado com a traição do pai, abandonou a aldeia paterna jurando vingança contra aqueles que haviam provocado a desavença no seio da nação Baré.

Ajuricaba e seus bravos combatentes passaram a emboscar e atacar caçadores de escravos, ditos "tropas de resgate" que percorriam os rios negro e branco. Em resumo, Ajuricaba preso e acorrentado chegando a bordo da embarcação tentou, desesperadamente revoltar seus guerreiros aprisionados, sem sucesso. Aproveitando a ocasião, ele ilude a sentinela, lançando-se às águas escuras e turbulentas do Rio Amazônas. O heroi preferiu a morte a viver na escravidão. Esse trecho resumido faz parte das pesquisas feitas por José Varela, um marajoara respeitável pela postura cultural e amor a história de seus ancestrais.

Foto dos nativos aprisionados para escravização.

Continua.

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