Aruans, uma potência guerreira por amor a liberdade.Iniciamos nosso depoimento neste capítulo destacando fatos históricos trazidos a lume por um ilustre marajoara descendente da etnia Aruã e com parentesco próximo a cidade de Caiena, na Guiana Francesa, quando da realização de um seminário municipalista entre os municípios marajoaras e os da Guiana Francesa, hoje território Frances de além mar, pela nova constituição. A notícia foi dada pela ministra da justiça da República Francesa, em uma brilhante palestra realizada. Na ocasião, José Varela com seus relatos históricos, trouxe a tona o passado recente da civilização marajoara ciclo Aruã.
Em seus relatos, Varela destacava as figuras dos caciques Ajuricaba e Guaimã: "A resistência Tapuia na Amazônia". É uma longa história que a grande maioria desconhece, desconhece porque é induzida pelas elites dominantes como a expressão: "é coisa de índio". Com tal postura, lançam nuvens de poeira sobre a milenar civilização Amazônica, que a bem da verdade, deveria fazer parte de programas escolares de igual modo como estudamos a história de outros povos distantes.
Varela conclui resumidamente: "Na primeira metade do século XVIII, dois indios aruaques ficaram famosos por encarar os furiosos sustentadores das tais luzes européias". Esses caciques foram Ajuricaba e Guaimã, seus crimes (de que foram acusados pelos colonos) foi defender a terra ancestral de seus pais e seus próprios filhos, ameaçados de escravidão.
Ajuricaba era de etnia aruaque, Tuxaua de manaus do Rio Negro, seu irmão de raça e destino, até hoje bastante ignorado na história oficial, Guaimã também era da etnia aruaque, Tuxaua dos Aruãns da ilha do Marajó e ilha Mexiana ou Amaxiana, onde Guaimã comandava sua elite de combatentes, em defesa de sua terra natal, herança de seus ancestrais.
Imagens da cidade de Kourou, na Guiana Francesa, onde foi construida uma base de lançamento de satélites.
Continua.
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