Em continuação aos depoimentos anteriores sobre a importância das instituições religiosas na colonização da Amazônia e em especial do Arquipélago do Marajó.Em Chaves, antiga Santo Antônio dos Aruans, berço da civilização Marajoara, um povo que aderiu ao cristaianismo com a ação fraterna dos missionários capuchos de Santo Antônio em Portugal.
O município de Chaves e a sede surge no cenário político do Estado do Pará, antigo Grão-Pará, em 6 de janeiro de 1775, tempo em que o governador Francisco Furtado criou aquela unidade municipal na antiga sede da nação aruã.
Antes do fato oficial do governador, os missionarios capuchos de Santo Antonio já haviam fundado mais uma missão passando a catequese dos índios que habitavem a região norte do Marajó, como sabemos, esse povo era da etnia Aruans, que ocupava a região de 1.200 antes de Cristo a 1.800 depois de Cristo, no litoral leste (Chaves e Soure), Amapá, Mexiana e Caviana segundo pesquisadores consagrados sobre a ocupação humana no Marajó.
Chaves, antiga Santo Antônio dos Aruans, como já relatado, assumiu importância relevante em defesa do estuário norte do Amazonas. O município de Chaves, um dos primeiros a declarar publicamente sua adesão a independência do Brasil no dia 14 de setembro de 1823, a importância desse fato era justificado pelo contingente militar existente neste momento da história. A ideia foi gestada pelo então comandante da unidade militar em Chaves, Manoel Carlos Gemaque de Albuquerque, com o apoio do povo e da Câmara de Vereadores do município - A criação oficial do município de Chaves completou 265 anos com raizes sólidas na civilização Marajoara que tem início em 110 A.C. a 200 A.C.
Continua.




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