Em depoimento anterior, abordamos uma ralidade relacionada com a navegação marítima no estuário norte do Rio Amazonas, costa norte da Ilha do Marajó, que primitivamente era marinatambal, a quem os colonizadores europeus chamava de Ilha Grande de Joanes. Marajó significa "barreira do mar" na linguagem primitiva da civilização Marajoara, que se encerra com o ciclo dos Aruans no século LVIII.Foi o genocídio de uma cultura e de um povo que deu seu sangue em terra e no mar para que a Amazônia fosse portuguesa.
O padre Antônio Vieira sintetizou o perfil dessa gente com o seguinte pensamento:
"Os Aruans são um povo de fala mansa e de pele acobreada e quem os tiver por aliado dominará o Grão Pará (Rio Pará)."
Vieira construiu uma profecia sobre a história da Amazônia e de seu povo ancestral.
Com essa visão realista sobre o Marajó e o transporte aquaviário é que construimos o projeto idealizado para a construção da Hidrovia do Marajó, ou linha da vida, interligando os Estados do Pará e Amapá, em busca do desenvolvimento e valorização da pessoa humana, alavancando com tecnologia da engenharia e outras ciências o bem comum, tantas vezes prometido e tantas vezes esquecido pelos representantes do povo no poder.
Louvores merece o médico idealista e governador Almir Gabriel, pelo integral apoio a construção da sonhada Hidrovia do Marajó, que um dia há de acontecer quando Deus permitir que homens e mulheres livres e de bons costumes adetem ideias que libertem do isolamento e da pobresa os nativos do Brasil, sentinela do norte.
Em Marajó, no Anazonas o padre Vieira exerceu, de 1655 a 1661 sua mais intensa atividade catequética. Para melhor evangelizar os nativos, escreveu um catecismo em suas linguas nativas.
Vieira combateu o bom combate, inspirado em Cristo, o príncipe da paz.

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