Após o episódio provocado pelo então juiz titular da comarca de Chaves, Dr. Raimundo Holanda Guimarães, ameaçando transferir a comarca de Chaves para a cidade de Afuá, providências urgentes foram tomadas:
Primeiro, foi firmado convênio com uma empresa de táxi aéreo, criando a linha Belém/Chaves/Belém, com dois voos semanais.
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IMAGEM FOTOGRÁFICA DE UMA DAS AERONAVES TRANSPORTANDO PASSAGEIROS NA ROTA BELÉM/CHAVES/BELÉM, TIRANDO CHAVES DO ISOLAMENTO.
ADMINISTRAÇÃO: JOSÉ GEMAQUE RUY-SECCO.
FOTO: FRANKLIN RABÊLO DA SILVA. |
Segundo, implantando uma linha de transporte marítimo na rota Chaves/Belém/Chaves embarcação segura e confortável.
IMAGEM FOTOGRÁFICA DA LANCHA DE PASSAGEIROS JOSÉ MENDES RUY SECCO, INAUGURANDO A LINHA CHAVES/BELÉM/CHAVES.
ADMINISTRAÇÃO JOSÉ GEMAQUE RUI-SECCO.
FOTO: FRANKLIN RABÊLO DA SILVA.
Os fatos confirmam a sabedoria popular antiga e aceita: O silêncio não tem eco. E quem cala consente.
O Dr. Raimundo Holanda, juiz de direito de Chaves não calou, protestou e através da imprensa ameaçou transferir a comarca de Chaves para Afuá, caso providências não fossem tomadas para mudar os rumos da história de Chaves, do Poder Judiciário e dos habitantes da cidade.
Esse exemplo nos remete ao tempo da Revolução Francesa, quando os descamisados e descalços foram as ruas liderados por juristas do nível de Danton, Robbespierre, Marrat e outros. A juventude francesa, liderada por Camille Desmoulins, ocupa Paris entoando a marcelheza: Allons enfant de lá patrie (avante filhos da pátria).
Atitudes assim tem mudado a história da humanidade em busca de liberdade, igualdade e fraternidade.


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