sexta-feira, 8 de março de 2019

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

A consagração, dada pelo titulo, se deve ao exemplo de luta da mulher em todo o mundo e pela sua valorização enquanto ser humano. Ela, a mulher, ao longo da história da Raça Humana, tem experimentado a dor da degradação, da escravidão e até o humilhante tratamento de ser inferior, como ainda acontece em algumas civilizações. Mas a mulher de hoje começa a conquistar o seu território, principalmente com a civilização capitaneada pela Doutrina Cristã.

Como é sabido, a divinização da mulher se opera, segundo os evangelistas, com a saudação do anjo: “bendita sois vós entre as mulheres e bendito fruto do teu ventre”. Esta revelação, divinizada pelos cultores da doutrina Cristã, coloca a figura da mulher no patamar elevado de Mãe do Filho de Deus.

Uma das produções artísticas mais consagradas nos últimos tempos é o quadro de Michelangelo na magnífica cúpula da Basílica de São Pedro no Vaticano. A figura comovente da Pietá nos emociona e fala por si só do amor da mulher mãe, apertando no colo o corpo do filho morto, numa representação do Cristo sendo tomado nos braços por sua própria mãe.

A data consagrada de 8 de março para homenagear as mulheres a nível internacional está vinculada ao dia 8 de março de 1857, quando operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade de Nova York, promovendo uma greve, ocuparam a fábrica passando a reivindicar melhores condições de trabalho. A manifestação teve repressão violenta e as manifestantes foram trancadas dentro da fábrica, que, em seguida, foi incendiada, matando carbonizadas 130 tecelãs em um ato cruel, desumano e irracional. Durante uma conferência na Dinamarca, em 1910, ficou decidido que o dia 8 de março passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”, em homenagem àquelas mártires da tecelagem de Nova York. Em 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Muitas informações podem ser trazidas a lume em homenagem às mulheres de todo o mundo, entretanto o mais importante que se pode desejar é que façamos, todos nós, uma reflexão sobre a importância do respeito e da veneração ao segmento feminino, integrante divinizado pelas religiões como a obra prima da criação.

Caso não bastasse essa condição, vamos refletir juntos sobre a divina condição da Mãe e da Rainha do Lar, daquela que mantém viva a força do amor à família, que se transporta para as salas de aulas pela mulher educadora, ao consultório, pela mulher médica, aos quartéis militares, pelas modernamente aceitas como bravas e inteligentes operadoras da defesa da lei, da ordem e da segurança nacional, nos canteiros de obras, pela mulher operária, no poder judiciário, pela mulher juíza, desembargadora, promotora de justiça, na delegacia, pela mulher delegada, no mundo da tecnologia a presença da mulher engenheira, arquiteta e agrônoma, e de tantas outras ciências que, pela sua eficácia do conhecimento técnico e científico, conduzem o destino da sociedade moderna com tecnologia de ponta.

O que é mais importante para a reflexão, é que este Ser, embora com suas características femininas, encontra forças para ser, ao mesmo tempo, operadora dirigente das instituições a que servem, bem como a grande administradora do lar, consciente de sua missão sagrada de manter a família e preparar a sua descendência para o futuro da humanidade.

Os poetas, na sua maioria, souberam com engenho e arte, escrever lindas produções que consagram o ser divinizado da mulher como, não só a rainha do lar, mas também como a fonte apassivadora das nossas angústias pela força que lhe é peculiar, que brota das entranhas do coração e, principalmente, pelo sentimento do amor e de piedade, tão bem representada pela obra de Michelangelo.

Em palavras finais, o que todos nós gostaríamos de dizer é que Deus abençoe as mulheres do mundo, e que o homem continue a repetir a sua saudação dirigida à mãe de Jesus: BENDITA SOIS VÓS TODAS ENTRE AS MULHERES, E QUE BENDITO SEJA SEMPRE O FRUTO DO TEU VENTRE, QUE ABASTECE O REBANHO HUMANO DE RENOVADA CRIAÇÃO. 

É oportuno recordar a belíssima construção de um poeta brasileiro: “EU VI MINHA MÃE REZANDO AOS PÉS DA VIRGEM MARIA, ERA UMA SANTA ESCUTANDO O QUE A OUTRA SANTA DIZIA”.

FRANKLIN RABÊLO DA SILVA

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Entre em contato conosco

Tribuna do Advogado do Pará: tribunadoadvogadodopara@gmail.com
Diretor Superintendente: Franklin Rabêlo da Silva