Sendo eleitos Presidente da República Marechal Artur da Costa e Silva, Governador do Pará Alacid da Silva Nunes, Prefeito de Chaves Otton Nunes Pinheiro, Vice-Prefeito Professor Areolino Pinho de Souza e Silva. 1° Secretário da Câmara Municipal, Vereador Franklin Rabêlo da Silva. Empossados em Janeiro de 1967, Prefeito, Vice e Vereadores de Chaves, pela ARENA, Aliança Renovadora Nacional.
Em 1968 o Presidente Marechal Artur da Costa e Silva, reuniu com o Governador do Estado Alacid da Silva Nunes, Deputados, Prefeitos e Vereadores da ARENA, Ministros e outras autoridades do histórico evento, que tinha como finalidade traçar diretrizes governamentais para o período em curso, na condição de Vereador e representante do Prefeito Otton Nunes Pinheiro, passamos as mãos do Sr. Presidente da República um relatório da realidade do município, acompanhado de solicitação de apoio dos governos Federal e Estadual de um desenvolvimento que fosse duradouro e socialmente valorativo da população do Município de Chaves, com destaque para as áreas de Educação, Saúde, Saneamento básico, uma escola profissionalizante voltada para a agropecuária e a pesca.
O documento entregue pessoalmente ao Presidente da República, foi passado no mesmo instante ao Governador Alacid da Silva Nunes com o pedido expresso para o atendimento das solicitações feitas em petição.
As palavras do Presidente foram:
Governador, peço-lhe que atenda o pedido de nosso Vereador de Chaves. Ele me sensibilizou muito com o seu discurso lembrando, inclusive, que Chaves, antiga Santo Antônio dos Aruans já foi também a Sede do 8° Batalhão do Exército Brasileiro, no Arquipélago do Marajó e seu Comandante, Carlos Gemaque de Albuquerque, irmanando a Tropa e o Povo, proclamou a adesão de Chaves a Independência do Brasil em setembro de 1823.
Acontece que, em janeiro de 1969, uma equipe de técnicos sob o comando do Eng. Juarez, dava início ao Programa de Atividades em Convênio entre o Governo do Estado do Pará e a Prefeitura Municipal de Chaves, com pleno apoio da Câmara Municipal em cujo momento histórico, ARENA, MDB e o povo, caminhando de mãos dadas para a construção do futuro de Chaves e de sua gente.
Chaves foi transformada em um canteiro de obras com apoio do Governo Estadual e a logística da Prefeitura Municipal. Dos entendimentos preliminares com o Governador Alacid Nunes, restou o pacto de que a Prefeitura forneceria o apoio de transporte e outros meios que tornassem possível a realização do projeto da magnitude em que foi programado.
![]() |
Escola Estadual da Cidade de Chaves/Marajó/Pará. Inaugurada em 1969. |
A mão de obra foi objeto de acordo no sentido de que, os trabalhadores a serem contratados seriam prioritariamente os filhos da terra e somente a mão de obra técnica seria externa.
Ao encerrar-se o ano de 1969 desembarca na cidade de Chaves o Governador do Pará, Coronel Alacid Nunes acompanhado de Secretários Executivos, Deputados Federais e Estaduais, para inaugurar um canteiro de obras concluídas em 12 meses de uma verdadeira operação de guerra onde o poder público, aliado a comunidade local escrevia, com suor e determinação, o mais belo capítulo da história de Chaves, antiga Santo Antônio dos Aruans.
Esse momento passará para a posteridade e para a consciência das gerações do futuro e o exemplo do quanto pode um povo guiado por governantes comprometidos com o desenvolvimento e a paz social, abraçando os princípios de Liberdade, Igualdade e Fraternidade alicerçado pela Carta dos Direitos do Homem e do Cidadão.
SEGUE PETIÇÃO ENTREGUE AO MARECHAL ARTHUR DA COSTA E SILVA, PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, NO DIA 08 DE AGOSTO DE 1968, NO PALÁCIO LAURO SODRÉ, SEDE DO GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ PELO ENTÃO VEREADOR DE CHAVES, FRANKLIN RABÊLO DA SILVA, ESTANDO PRESENTES O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARÁ, CORONEL ALACID DA SILVA NUNES, DEPUTADO ESTADUAL ANTÔNIO GUERREIRO GUIMARAES, E OUTRAS AUTORIDADES FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS.
Este foi o relato dos fatos como eles aconteceram, tornando realidade sonhos acalentados por gerações que se perdem na esteira rolante do tempo. A vida é passageira, o que é permanente é a historia das nossas realizações, simbolizadas por patrimônios materiais em busca do bem comum. O patrimônio pode ser material ou espiritual, o espiritual alicerça o material quando seguimos a doutrina consagrada do filho do carpinteiro Jesus Cristo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário