A história se repete, através dos tempos, precisando ser estudados, divulgado e até mesmo ensinado nas escolas situadas no Marajó, coração da Amazônia.
Os efeitos revelados, através da imprensa, escrita ou falada, porém, palavras são palavras, o vento leva. Diz a inteligência popular. É imperioso que providências sejam tomadas, evitando tragédias que ceifam vidas de seres humanos, com destaque para crianças e idosos principalmente.
É importante lembrar que, esses viajantes, via de regra, buscam na cidade grande, o que lhes falta no interior:
Saúde, Educação, e trabalho principalmente.
Quando esses três elementos forem priorizados no interior, haverá mais felicidade entre os habitantes da terra sem males. (MBAROY’O), como chamaram os primeiros habitantes.
Para entender melhor os fatos, é necessário entender a origem do Marajó. Segundo matéria publicada em 24.04.2008, pela revista VEJA, que afirma o seguinte:
Fisicamente o Marajó também é resultado de uma formação geológica. Há 1 milhão de anos deu-se na região o deslocamento de uma placa, de terras maior do que o território da Escócia, até então pregada ao continente.
Nesse movimento, essa borda interna afundou-se e, sobre ela avançou, em dois braços, do Rio Amazonas.
Esse aguaceiro tinha força para encher uma baía do Guanabara em minutos e arrastou florestas e animais por centenas de hectares. Ao mesmo tempo, do lado do mar, a parte até então submersa dessa plataforma se levantou, formando um pedaço da ilha principal e diversas ilhotas. “Foi como se uma tábua sobre a água recebesse peso apenas em uma de suas extremidades “. É como descreve o geólogo Paulo Edson Leal Bezerra, chefe da divisão de geociências do IBGE. Ainda há transformações decorrentes desse fenômeno, plantadas sobre uma região com intensa atividade tectônica do planeta, as ilhas mudam de tamanho, desaparecem o tempo todo.
Em alegações finais
É possível entender que, rochas submersas, a leste do arquipélago do Marajó, sejam responsável por naufrágios de embarcações ao longo dos tempos. Um exemplo marcante é o naufrágio do navio Presidente Vargas, na rota Belém-Soure no Marajó.
Outros fatores preponderantes estão as viagens noturnas, quando grandes tempestades, e ondas gigantes se levantam na baía do Marajó, causando tragédias na navegação marítima.
Conclusão: O poder da natureza não tem limite, não devemos esquecer.
Dr. Franklin Rabelo da Silva - Advogado - OAB-PA 2.730
II - Imagem do navio Presidente Vargas naufragado na baía do Marajó após colidir com uma rocha submersa.
III - Imagem da Baía do Marajó, Vista de Soure, com visão de pedreiras submersas.
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