quinta-feira, 21 de março de 2024

MEUS DEPOIMENTOS PARA A HISTÓRIA - PARTE CCLXXXII

Marajó/Pará/Brasil - um capítulo reluzente da história da ocupação humana na Amazônia, há milênios passados.

Atualmente, como acontece em todo o período político eleitoral, o Marajó volta à cena em vários noticiários tenebrosos e draconianos.

É lamentável que, muitas realidades sejam ocultadas com cortinas de fumaça, quando a democracia passa a ser apenas "relativa", diferente do que foi na Grécia antiga, quando a democracia era o povo no poder.

Marajó está deitado em berço esplêndido, entretanto, pode despertar, como fez ao tempo da Civilização Aruan, no período de 1.200 a 1.850 depois de Cristo.

Derrotada pela Revolução Cabana, ainda sobrevive no espírito de seus descendentes. Falar mal do Marajó e de seu povo é, no mínimo, ignorar uma história luminosa de um povo ancestral, a Civilização Marajoara.

É importante refletir sobre a história do Marajó e do Brasil, antes dos brasileiros. Encontramos na arte primitiva, a prova de uma cultura pré-existente na Amazônia e no Marajó.

A cerâmica marajoara é a prova do alegado, cujas amostras estão preservadas nos museus espalhados pelo Brasil continental.

Para maior compreensão das pessoas, livres e de bons costumes, transcrevemos, em resumo, dados sobre o Marajó (Mbaray'o ou Barreira do mar), cujos dados foram coletados nos arquivos do IBGE ano 2022:

  • Número de municípios: 17 (dezessete);

  • Número de habitantes: 593.822 (quinhentos e noventa e três mil, oitocentos e vinte e dois);

  • Número de eleitores: 359.000 (trezentos e cinquenta e nove mil);

  • Área: aproximadamente 42.000 km²;

  • Número de ilhas: aproximadamente 3.000;

  • Maior ilha flúviomarítima do mundo;

  • Menor índice de desenvolvimento humano (IDH) do Brasil, com pontuação de 0,418 é na cidade de Melgaço;

  • É o local do Brasil que historicamente, mais se escalpela (avulsão do couro cabeludo) crianças e mulheres no mundo. Dados da cirurgiã plástica Dra. Zenaide Alves de Sousa (in memoriam), que operou mais de 300 (trezentos) casos oriundos da região marajoara.

Sugerimos, respeitosamente, a todos quantos escreveram ou falaram sobre o Marajó, façam pesquisas em obras publicadas por autores respeitáveis, entre estes encontra-se André Prous de cujo livro publicamos a capa.

Imagem do arquipélago do Marajó.

Imagem de urna marajoara, período 400 D.C. a 1300 D.C.

Imagem da capa do livro "O Brasil antes dos brasileiros - a pré-história do nosso país, obra de André Prous".

Um comentário:

  1. No mesmo diapasão da matéria, temos no marajó o inacreditável recorde de escalpelamento de crianças e de mulheres por eixo de motor de fato este relatado no trabalho científico "A RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO POR NEGLIGÊNCIA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE: UMA ANÁLISE À LUZ DO PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA NOS CASOS DE ESCALPELAMENTO NA AMAZÔNIA" : https://1drv.ms/w/s!AhH6nzyeklX3xgCqRJoKKGr41YIA?e=KZLFKa

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