Os protestos servem para testar qualquer democracia, assim o direito a reunião pacífica é essencial e desempenha um papel fundamental na facilitação do uso de liberdade de expressão. Uma sociedade civil permite o debate vigoroso entre os que estão em profundo desacordo.
É bom repetir que, a liberdade de expressão é um direito fundamental, mas não é absoluta, e não pode ser usada para justificar a violência, a difamação, a calunia, a subversão ou a obscenidade. As democracias consolidadas geralmente requerem um alto grau de ameaça para justificar a proibição da liberdade de expressão que possa incitar a violência, a caluniar a reputação de outros, a derrubar um governo constitucional ou a promover um comportamento licencioso. A maioria das democracias também proíbe a expressão que incita ao ódio racial, ético e até religioso.
É imperioso entender que o desafio para uma democracia verdadeira é o equilíbrio: Defender a liberdade de expressão e de reunião e ao mesmo tempo, impedir o discurso que incita a violência, a intimidação ou a subversão. O discurso, a incitação e a violência tem, através dos tempos, feito vitimas humanas, exemplo maior encontramos no povo que, furiosamente, pediu a crucificação de Jesus Cristo, contrariando a vontade do juiz ou pretor romano, há mais de vinte séculos.
O discurso do ódio pode mudar o destino de uma sociedade, pensemos nisso.
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