Quando caminhamos pelos trilhos da história da humanidade, encontramos exemplos indeléveis de que a educação tem conduzido as mais diversas civilizações, dentre estas destacam-se, na antiguidade, as civilizações da Pérsia, Grécia, Roma, etc. A Grécia é considerada um destaque pelo culto á filosofia em todos as áreas do conhecimento técnico, científico e porque não dizer, o culto das religiões, em seus variados aspectos ou formas.
Quando fazemos referência a cultura e educação Greco/Romana, não podemos esquecer a figura de Marco Túlio Cícero, nascido em Roma no ano de 106 A.C. e morto assassinado pelo centurião Herênio a mando de seu inimigo político Marco Antônio. Cícero é sem dúvidas, um dos maiores vultos do Império Romano. Foi político, jurista, orador excepcional, filósofo e tantas coisas mais, sua obra vastíssima e diversificada é uma das mais importantes da literatura e influentes na cultura ocidental.
Cícero escreveu dez tratados filosóficos, entre os quais, De República e De Legibus, quase mil cartas, dezenas de orações, tratados de retóricas e as celebres Catilinárias. Sobre a velhice, Cícero desenvolveu a tese de que "A arte de envelhecer é encontrar prazer que todas as idades proporcionam, pois todas tem suas virtudes."
Advogado, temido a partir de 80 a.C., Cícero passa seis meses em Atenas com seu amigo Ático, e essa temporada será decisiva, pois lá estuda a filosofia. Cícero prossegue sua descoberta do mundo grego até 77 a.C., através de uma viagem à Ásia Menor e a Rodes, onde escutará os grandes retóricos e filósofos e onde suscita a admiração dos gregos por sua eloquência. Esta é uma pequena amostra daquele advogado, filosofo e grande orador que foi Marco Túlio Cícero.
Cícero, recolheu-se em uma casa de campo em Fórmias, para esperar os soldados de Marco Antônio, a caminho para assassiná-lo. Morre com dignidade, mas Antônio, fará expor sua cabeça em Roma, na tribuna dos oradores.
Assim, bastante injustiçado, termina uma vida política e literária das mais fecundas, e morria um orador que o mundo jamais esqueceria, e cujas obras haveriam de ser estudadas sem descontinuidade durante vinte séculos...
Assim, bastante injustiçado, termina uma vida política e literária das mais fecundas, e morria um orador que o mundo jamais esqueceria, e cujas obras haveriam de ser estudadas sem descontinuidade durante vinte séculos...
A matéria em trato é o testemunho de que, a educação e a boa escola são a base estruturante da Democracia.
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