A criação da OAB.
Consta da obra do advogado Antônio José de Mattos Neto o seguinte relato:
"Em 1928, a formação da aliança liberal, políticos com formação jurídica, como um Oswaldo Aranha, Lindolfo Collor, Francisco Campos, Virgílio de Melo Franco, dentre outros, tiveram atuação fundamental para que o candidato Gaúcho a presidência da República, Getúlio Dorneles Vargas saísse vitorioso na Revolução de 30. Embora nas eleições presidenciais houvesse saído vencedor Júlio Prestes, candidato do então Presidente da República Washington Luís, à classe dos tenentes aliou-se aos intelectuais da aliança liberal e tendo à frente Getúlio Vargas, impediram a posse de Júlio Prestes, com o irrompimento do movimento denominado de outubro de 1930, assim Getúlio Vargas tornou-se chefe do governo provisório da República, inaugurando-se o que se denominou revolução de 30.
No governo provisório, Oswaldo Aranha foi escolhido Ministro da Justiça. O então procurador-geral do Distrito Federal, André de Farias Pereira, membro do já existente Instituto da Ordem dos Advogados do Brasil (IOAB), propôs ao Ministro Oswaldo Aranha a reorganização da corte de apelação do Distrito Federal. Osvaldo Aranha, aceitando a sugestão, incumbiu-se minutar o respectivo projeto de lei. Do trabalho de André de Farias Pereira resultou o Decreto n° 19.408, de 18 de outubro de 1930 baixado por Getúlio Vargas em cujo artigo 17° ficou criada a Ordem dos Advogados do Brasil."
Da leitura deste Capítulo da obra elaborada por Antonio José de Mattos Neto, conclui-se que a presença dos advogados e advogadas, ao lado de outras categorias profissionais ao longo dos milênios contribuiu positivamente para as mudanças que a maioria aspira e participa. Os Romanos já diziam: "Mudar, o que é preciso mudar".
Continua.



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