Durante esta caminhada encontramos diversas informações apresentadas por estudiosos, escritores e antropólogos trazendo para a história uma longa realidade que está caindo no esquecimento, arquivada nas bibliotecas do mundo, inclusive no Brasil.
Entre esses estudiosos, destacamos o nome de André Prous, com sua obra chamada "O Brasil antes dos brasileiros", que conta a pré-história de nosso país. A obra de André Prous tráz a lume informações preciosas sobre os habitantes primitivos do território hoje denominado de Brasil.
O autor da obra mencionada tem curriculo digno de ser imitado. Em sua trajetória de estudioso da pré-história na América do Sul, é importante registrar a sua dedicação e seriedade ao revelar fatos ocorridos a milênios no solo do Brasil e da Amazônia como um todo.
André Prous, um dos mais importantes arqueólogos em atividade no Brasil, fez doutorado na Sorbonne, em 1974, com a tese sobre a pré-história do litoral brasileiro. Entre 1971 e 1975 ministrou aulas de pré-história no departamento de história da USP. No mesmo período integrou a missão Franco-Brasileira de Lagoa Santa e a escavação do famoso esqueleto mais tarde batizado com o nome de Luzia. No final do ano de 1975 foi convidado a criar o setor de arqueologia do Museu de História Natural da Universidade Federal de Minas Gerais, especialista em povos caçadores e coletores e no estudo de artefatos de pedra, desenvolveu também pesquisas sobre arte rupestre e, mais recentemente, sobre as populações responsáveis pela tradição pré-histórica Tupiguaram.
É autor de vários livros e artigos científicos. Todas as fontes da história hoje conhecida como Brasil antes da chegada dos colonizadores consistem em vestígios materiais deixados pelos antigos habitantes e parcialmente preservados dos processos naturais da degradação.
A obra produzida por André Prous, "O Brasil antes dos Brasileiros", deveria ser lida e analisada pelos atuais habitantes do solo sagrado dos primitivos habitantes do Brasil antes dos brasileiros.
É provável que esses seres tenham sido mais humanos, solidários e preservacionistas de que a moderna civilização a qual pertencemos. É o que sentimos com profunda preocupação com as futuras gerações.
Imagem da tanga usada pelas jovens em rituais de passagem da infância para a juventude, mostra que havia entre as sociedades antigas organização social, política e religiosa.
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