Leonam recebeu da sociedade em Belém integral manifestação de apoio e respeito na oportunidade do lançamento de sua produção literária sublimada pelos sentimentos divinizados pela poesia.
Para melhor entender, Leonam Gondim da Cruz Júnior, reproduzimos o magnífico pensamento de João Carlos Pereira, professor, jornalista e membro da Academia Paraense de Letras:
"É muito raro assistir-se ao nascimento de um poeta. Quando isso acontece, há que celebrar-se.
Em tantos anos de magistério e de jornalismo literário, tenho visto poetas iniciantes e de breve vida literária, gente que se lança, que escreve versos, jugando que isso é privilégio divino. Como ainda há muita gente que, conforme disse Mario Faustino, acredita (quando não se trata disso) que "poesia é menina chorona de beira de estrada", os poetas de faz-de-conta e seu feminino igualmente pobre, as poetisas (não as Poetas, por favor, como, entre nós, Edy-Lamar d' Oliveira, Annamaria Barbosa Rodrigues, Sylvia Helena, Dulcineia Paraense, Adalcinda e Sarah Rodrigues, para ficar com as mais conhecidas) surgem em cada esquina, reinventando a roda, desmerecendo a poesia e cansando os leitores.
Quando descobriu que podia fazer mais do que empilhar versos, Leonam Gondim da Cruz Jr. transformou-se em poeta. E diferente de quase todos que se iniciam nessa luta incansável com a palavra, para buscar amparo no conceito de poeta artífice, exaltado por Carlos Drummond de Andrade, ele, que já conhecia a boa poesia, decidiu estudar.
Graças a Deus não se fixou obsessivamente em versificação. Buscou entender a intimidade do verso, aprendeu que o menos, nesse caso, é sempre mais e que a caneta serve tanto para escrever como para cortar. Assim se faz um poeta-artesão.
A diferença conceitual entre o poeta que se sente possuído por uma "inspiração", energia que desce até a mão e faz nascer o "poema" (texto que, quase sempre, é um entulho imprestável de mágoas ou de paixões) e o que, como Leonam Cruz Jr. faz, atraindo a palavra certa para o lugar certo, lapidando a frase, cortando mais do que acrescentando, é abissal. Um precisa da força inspiradora (e alheia) em quase 100%. O outro mete a mão na massa e modela o ouro, que é a palavra.
Esse volume de estreia de Leonam Cruz Jr. traz a força de uma experiencia apaixonada e apaixonante, que clamava por publicação. Mas do que um livro de começo de carreira, trata-se de um sinal. Quando surge um poeta, não um alinhavador de frases, parece que a esperança se renova e bons ventos sopram a literatura, a fim de renovar o verbo e iluminá-lo".
Em tantos anos de magistério e de jornalismo literário, tenho visto poetas iniciantes e de breve vida literária, gente que se lança, que escreve versos, jugando que isso é privilégio divino. Como ainda há muita gente que, conforme disse Mario Faustino, acredita (quando não se trata disso) que "poesia é menina chorona de beira de estrada", os poetas de faz-de-conta e seu feminino igualmente pobre, as poetisas (não as Poetas, por favor, como, entre nós, Edy-Lamar d' Oliveira, Annamaria Barbosa Rodrigues, Sylvia Helena, Dulcineia Paraense, Adalcinda e Sarah Rodrigues, para ficar com as mais conhecidas) surgem em cada esquina, reinventando a roda, desmerecendo a poesia e cansando os leitores.
Quando descobriu que podia fazer mais do que empilhar versos, Leonam Gondim da Cruz Jr. transformou-se em poeta. E diferente de quase todos que se iniciam nessa luta incansável com a palavra, para buscar amparo no conceito de poeta artífice, exaltado por Carlos Drummond de Andrade, ele, que já conhecia a boa poesia, decidiu estudar.
Graças a Deus não se fixou obsessivamente em versificação. Buscou entender a intimidade do verso, aprendeu que o menos, nesse caso, é sempre mais e que a caneta serve tanto para escrever como para cortar. Assim se faz um poeta-artesão.
A diferença conceitual entre o poeta que se sente possuído por uma "inspiração", energia que desce até a mão e faz nascer o "poema" (texto que, quase sempre, é um entulho imprestável de mágoas ou de paixões) e o que, como Leonam Cruz Jr. faz, atraindo a palavra certa para o lugar certo, lapidando a frase, cortando mais do que acrescentando, é abissal. Um precisa da força inspiradora (e alheia) em quase 100%. O outro mete a mão na massa e modela o ouro, que é a palavra.
Esse volume de estreia de Leonam Cruz Jr. traz a força de uma experiencia apaixonada e apaixonante, que clamava por publicação. Mas do que um livro de começo de carreira, trata-se de um sinal. Quando surge um poeta, não um alinhavador de frases, parece que a esperança se renova e bons ventos sopram a literatura, a fim de renovar o verbo e iluminá-lo".
Leonam Júnior traz a lume a memória de seu pai, Leonam Gondim da Cruz, advogado, professor e escritor, que sempre usou sua inteligencia em busca do bem comum, como queria o jovem Jesus, há mais de dois mil anos passados.
O POETA E OS SONS DO CORAÇÃO
Poesia se adquire por herança e se aprimora na reprodução da espécie humana. Este é bem o caso.
O poeta que foi o pai, o filho de mesmo DNA, ganhou mais perfeita inspiração, fazendo dos Sons do Coração, uma obra de mais de quarenta belos poemas, muito mais que um começo de poeta, tão fecundo, tão intimista e tão amadurecido como ele se apresenta. Vamos ler para ouvir os Sons.
Édson Franco.
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