Mais um aniversário que passa da Metrópole da Amazônia, contada em prosas e versos por historiadores e poetas. As raízes históricas da cidade que acolhe nossos sonhos e alimenta nossos ideais segue na estrada do tempo, construindo e pavimentando os caminhos em busca de nossos destinos.
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Tribunal de Justiça do Estado do Pará. |
A história oficial que nos ensinam muitas vezes esconde capítulos amargos de sofrimento e massacres impiedosos de seguimentos humanos, principalmente dos nativos escravizados, os seres humanos arrancados de sua terra natal para carregar o fardo amargo da escravidão em terras de além mar.
Devemos refletir que a imponência dos palácios, dos monumentos na antiguidade tem como componente o braço dos seres humanos escravizados ao longo da história, antes da existência de leis que protegem a dignidade do ser humano.
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Praça Dom Pedro II, Localizada no bairro da Cidade Velha, em Belém do Pará. |
Belém não é só poesia, é também em muitos momentos, um vale de lágrimas do nível dos assassinatos do Brigue Palhaço, o massacre dos Cabanos e tantos outros que se perdem na poeira do tampo. Esses seres humanos lutaram e derramaram seu sangue em busca da liberdade e dignidade que todos merecem segundo as cartas universais de direitos humanos.
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Monumento á República, localizado na Praça da República, no bairro da Campina, em Belém do Pará. |
O massacre dos povos indígenas não foi mais cruel graças a intervenção de missionários católicos, com destaque para o padre Antônio Vieira.
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Igreja da Sé - Catedral Metropolitana de Belém, localizada no bairro da Cidade Velha, em Belém do Pará. |
Apesar de tudo, não devemos olvidar outros fatos relevantes relacionados com prefeitos, governadores e outros que, ao longo do tempo, doaram suas vidas em favor do bem comum e da valorização da Cidade e Belém do Pará, que ao longo de quatro séculos combateram o bom combate, deixando para a posteridade um legado patrimonial valioso que faz parte da Metrópole da Amazônia, uma das mais belas cidades brasileiras, que agasalha em seu seio figuras nativas, como o General Gurjão, morto em batalha na guerra do Paraguai defendendo o Brasil e seu povo, bem como as liberdades que todos merecemos.
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Monumento erigido em homenagem ao General Gurjão, Localizado na área central da Praça D. Pedro II, na capital Paraense. |
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Colégio Paes de Carvalho. |
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