segunda-feira, 19 de agosto de 2019

GRANDES PROJETOS COM VISÃO SOCIOAMBIENTAL

No capitulo anterior, falamos da Hidrovia "Canal dos Tartarugas", ligando Cachoeira do Arari ao município de Chaves, costa norte do Marajó, estuário norte do Rio Amazonas.

Falamos da construção do canal e de seus objetivos bem como de sua importância para a comunidade do norte da maior ilha fluviomarítima do mundo e sua importância para a preservação da biodiversidade na citada região.


É possível comparar essa região com grandes e complexas biodiversidades, como por exemplo, o Pantanal Mato-grossense, os Everglades na America e tantos outros pelo planeta terra.



O aproveitamento dessas riquezas naturais geram riquezas, cultura e amor à natureza.

Estamos no limiar do terceiro milênio, estamos investindo maciçamente em tecnologias das mais diversas, e tudo começou a acelerar quando o ser humano pisou na lua conduzido por um complexo sistema tecnológico jamais imaginado pelos seres humanos habitantes do planeta terra.


Apesar dos avanços tecnológicos, sentimos falta de uma visão mais humanística no sentido da preservação dos sistemas biológicos tão vitais a sobrevivência das diversas formas de vida, inclusive da espécie humana.


Estamos falando de um dos mais valiosos ecossistemas do Brasil e do mundo, que é o arquipélago do Marajó e a sua milenar cultura em vários aspectos.


Pensamos que esse complexo sistema precisa ser melhor entendido e adaptado as realidades do terceiro milênio, que passamos a conviver.

Nesse contexto, acreditamos que a região norte do Marajó deve ser enriquecida com politicas de transporte e turismo. A bem da verdade, a industria da pecuária no Marajó, tanto de pequeno, médio e grande porte têm sido, ao longo de séculos, o grande alicerce da economia na região, gerando emprego e renda e o que é mais importante, sem agredir a natureza.



Essa realidade precisa ser melhorada, inclusive com adaptações para fazendas com pousadas ou hotéis fazenda, melhorando o sistema de transporte aquaviário como se vê hoje em todo o mundo, com destaque para a Europa.



Técnicas modernas de engenharia podem ser usadas visando embarcações adequadas para a navegação, juntamente com a implantação de sistemas de energia solar e eólica. Escolas profissionalizantes, unidades hospitalares e juizados, entre outras providências indutoras da modernidade dever ser levadas ao Marajó. A história milenar do povo Marajoara é a garantia do sucesso para a região.



A conexão Belém-Ponta de Pedras e o Canal do Rio Tartarugas são o caminho mais curto para tirar Chaves do isolamento em que se encontra, além de viabilizar o turismo na região, produzindo riquezas sem agredir a natureza.


É o que fazem no estuário norte do Amazonas, Marajó.

Um comentário:

  1. Parabéns, Dr. Franklin Rabêlo, pela matéria. Qualquer atividade econômica no Marajó tem que ter visão socioambiental, pois o arquipélago precisa ser preservado.
    Rubens Cavalcante da Silva
    Coatá-Chaves-Pará

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Diretor Superintendente: Franklin Rabêlo da Silva