segunda-feira, 5 de novembro de 2018

A TRIBUNA DO ADVOGADO DO PARÁ HOMENAGEIA LUCY GORAYEB MOURÃO

A partir de meados da última década, a advocacia nacional evoluiu em proporções meteóricas. O tradicional processo em papel vem cedendo espaço para os autos digitais. Vem sendo uma radical mudança de procedimentos que, ao mesmo tempo em que se preocupa com a preservação do meio ambiente, impulsiona os operadores do Direito a um processo de transformação sem precedentes.

Não cabe, assim, outra alternativa ao advogado senão ter que responder às mudanças. Há que evoluir, modernizar as bancas de advocacia, aprender informática e conhecer os meandros de todos os processos judiciais eletrônicos adotados pelo Judiciário. A dura e cruel realidade mostra que, gostado ou não das mudanças, nenhuma alternativa surge para o advogado senão ter que acompanhá-las, sob o risco de ficar no meio do caminho, perdendo mercado para os que se mostrarem tecnologicamente corretos.

Não há como olvidar que, atualmente, os clientes têm fácil acesso ao andamento processual pela internet e, em consequência, muitas são as demandas junto a seus advogados por uma comunicação mais ágil. Com a implementação do processo judicial eletrônico, espera-se que acelerem as decisões jurídicas, que passarão a ser disponibilizadas virtualmente e, de mesma forma, deverão acontecer os recursos cabíveis.

A tecnologia mudou a forma de advogar, Obrigou, inicialmente, a aposentadoria das máquinas de datilografia, do papel carbono, dos corretivos líquidos, dos muitos fichários e dos tantos livros em estantes que tocavam o teto dos escritórios. A jurisprudência, necessária a reforçar as argumentações nas peças processuais, é pesquisada diretamente nos sítios eletrônicos dos muitos tribunais pátrios. Nada mais é fisicamente arquivado, nem catalogado nos modernos escritórios de advocacia. Tudo passou a ser virtual, digital, eletrônico.

Inegavelmente, o procedimento do advogado mudou. Todo o seu arcabouço processual deve, necessariamente, caber em uma mídia eletrônica, que, obrigatoriamente, terá que ter uma cópia de segurança, sob pena de prejuízos incalculáveis para o profissional, caso haja algum problema no armazenamento. A advocacia é uma profissão mundialmente conhecida e sua atuação permeia quase todas as áreas das relações humanas, tendo sido necessário a ampliação e o desmembramento e ramos e especialidades.

No Brasil, desde 1994, a Lei Federal 8.906 regula a profissão dos advogados, dispondo sobre os direitos e deveres do advogado, no que se inclui o Código de Ética da categoria, que disciplina a forma de atuação do profissional, bem como regula o papel da OAB no credenciamento e fiscalização em todo o país. Entretanto, a evolução tecnológica é uma realidade e vem obrigando a modernização e aprimoramento das bancas jurídicas, sob pena de perda de mercado e, por via de consequência, de clientela.

Em sua homenagem, A Tribuna do Advogado do Pará transcreve o belo poema de autoria de Lucy Gorayeb Mourão.

Caminho certo

Meu caminho
é uma busca incessante
da liberdade.

Minha vida
É uma procura sem fim
pela verdade.

Em silêncio
e sem alarde
galgo cada degrau
domino cada conquista
em busca do meu
ideal.

Meu horizonte
ainda está distante.
Minha meta
parece quase
Inacessível.

Já vivi muito e lutei
para alcançar meu sonho
nos autos e baixos da vida
sofri, penei...
Mas conquistei
uma consciência tranquila
e a certeza
de que não desviei
da rota que me propus trilhar
na vida.


Em alegações finais, data vênia, Lucy Gorayeb é um modelo a ser seguido pelas gerações do Brasil do futuro.

A fotografia é um registro histórico da festa de formatura de Corretores de Imóveis na sede do CRECI 12ª região, que contou com a presença do Advogado Franklin Rabêlo da Silva, do Advogado Cláudio Cavalcante da Silva e da Advogada Lucy Gorayeb Mourão.

Um comentário:

  1. Um pequena correção, Claudio Cavalcante da Silva ainda não tem a carteira da OAB, ainda é Bacharel em Direito. Obrigado (assina Claudio Cavalcante da Silva)

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