terça-feira, 3 de agosto de 2021

MEUS DEPOIMENTOS PARA A HISTÓRIA - PARTE CLIX

Nos Capítulos anteriores, tratamos do assunto relacionado com aliança Brasil - Estados Unidos da América durante a segunda guerra mundial, tendo por objetivo combater a máquina de guerra formada pelos países do eixo Roma-Berlim-Tóquio.

Ficou esclarecido o quanto essa aliança com Brasil foi importante para a vitória dos Aliados contra a máquina aterradora de destruição dos seres humanos indefesos, entre os quais encontravam-se crianças, adultos e idosos não alinhados com essa doutrina satânica de extermínio de parte da humanidade.


A seguir falaremos da participação da Amazônia, seu povo e suas riquezas naturais. Nesse contexto, inclui-se o arquipélago do Marajó, possuidor de florestas nativas de seringueiras produtoras de látex ou borracha, tão necessária ao suprimento da máquina militar das nações aliadas do ocidente.


É justo lembrar que, para a produção da borracha em larga escala era indispensável a mobilização do homem amazônico, essa descendência, com raízes na civilização Aruan, originária do Caribe. É nesse ambiente que surgiu o grande exército dos "Soldados da Borracha", composto por homens e mulheres nativos da Região Norte do Brasil.


Esse é mais um capítulo de nossa história que se esconde embaixo do tapete da indiferença, conclui-se que não foram só os militares da Força Expedicionária Brasileira (FEB) que foram relegadas ao abandono e a indiferença oficial.


Os soldados da borracha da Amazônia não tiveram melhor sorte, vidas perdidas pela malária, tuberculose e outras doenças tropicais, ainda no século 21, o século das tecnologias e do progresso em cujo cenário "todos são iguais perante a lei".


Continua. 

Imagem do arquipélago do Marajó.


Imagem de um "Soldado da Borracha".

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