É verdade que o direito muda com a evolução da sociedade humana através dos tempos. Os povos latinos já proclamavam: "Mudar o que precisa mudar".
Feitas essas considerações, abordaremos uma das figuras mais destacadas do nosso tempo, trata-se do desembargador Milton Nobre.
Milton Nobre em um dos mais brilhantes currículos entre os juristas paraenses, foi aluno do colégio Paes de Carvalho (CPC), de onde levantou para voos mais elevados.
Em seu invejável curriculum consta a trajetória construída com seus méritos e ideias luminosas por onde passou e em todos os setores por onde atuou, seja como advogado e professor universitário pela UFPA.
Recém saído de um mandato de dois anos no Conselho Nacional de Justiça, por indicação do Supremo Tribunal Federal - Milton Nobre presidiu o Tribunal de Justiça do Pará no biênio 2005/2007 e foi responsável pela sua nova sede que é orgulho para o Judiciário Paraense - é o novo decano da corte com a aposentadoria da desembargadora Albarina Lobato Bemerguy.
Em uma de suas entrevistas, o eminente jurista afirmou:
"Creio que a justiça brasileira avançou muito nos últimos anos, mais exatamente após a Emenda nº 45 de 2004, que formalizou a primeira parte da reforma do Poder Judiciário, instituindo o Conselho Nacional de Justiça como órgão de controle, planejamento e instância máxima administrativa do Poder Judiciário. E digo isso porque o CNJ introduziu metas nacionais para execução coordenada por todos os tribunais, ressalvado o que se refere ao STF - criando a cultura do planejamento estratégico nacional, integrando e suplantando, em definitivo, a atuação dos tribunais como ilhas isoladas, as quais passaram a contar com um órgão disciplinar vigilante e atuante no sentido de elevar a qualidade ética da magistratura brasileira, de modo a evitar que uma minoria destoante prejudique a sua boa imagem e credibilidade social. Em síntese, creio que a justiça brasileira hoje vive um bom momento e aponta para um futuro bem melhor." - fonte: Revista do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, volume 65.



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