Outros mistérios da vila Rebordelo - antiga aldeia dos Pailhés dos Aruans Aruan - ilha Caviana em Chaves - Marajó.
Neste capítulo abordaremos um fato político bastante intrigante, ou seja, um vazio na história da organização política da comunidade referida.
Enquanto Chaves, antiga Santo Antônio dos Aruans, possui um acervo histórico nos campos da organização política, religiosa, militar, entre outras, como a existência do Poder Judiciário, a Vila de Rebordelo dos Pailhés Aruans está imersa em profunda atmosfera de silêncio histórico até o presente.
A verdade dos fatos é que essa região geográfica sofreu um apagão em sua história até que uma epidemia no início do século vinte eliminasse a população numerosa preexistente na região norte da ilha de Caviana.
Nesse horizonte dos fatos acontecidos, podemos citar alguns fatos marcantes:
Após a criação da vila de Chaves em 1968, foi nomeado seu diretor o cidadão Francisco Rodrigues. No final do século XVIII, a vila de Chaves serviu de centro militar, abrigando grande guarnição, justificado pela localização no estuário norte do Rio Amazonas, onde grandes combates foram travados entre Portugal, Holanda e Inglaterra, disputando a posse da Amazônia.
O Poder Judiciário de Chaves, em 1805 era ocupado pelo juiz ordinário da vila de Chaves, Gaspar Reis Ferraz e Fróis. O Poder Legislativo teve marcante presença ao longo da história do referido município.
Até a Proclamação da República, teve a Câmara de Chaves relevantes representantes do povo. O primeiro período era composto pelos seguintes vereadores: Baltazar Antônio Gonçalves (presidente), João Vitorino Ribeiro, Eminigidio Antônio Coelho, Francisco Marques de Oliveira Brito, Felipe Joaquim de Souza Rabêlo, Miguel Ferreira da Silva e José Mendes, cumprindo seus mandatos no período de 1965 a 1968.
Esta abordagem histórica teve por finalidade a comprovação de que, enquanto a vila de Chaves, antiga Santo Antônio dos Aruans, aparece reluzente no cenário político e social, a vila de Rebordelo dos Aruans dos Aruan ainda está mergulhada nas profundezas do esquecimento, fato este que esperamos mudar, em busca de luzes reveladas dessa realidade.
Continua.
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