
Estávamos no curso do ano de 1968.
É importante destacar que já mantínhamos contato com o governador Alacid Nunes, na sede da Associação dos Municípios do Estado do Pará, situado a Rua Ó de Almeida, em Belém.
Esse era para nós o melhor ambiente para a discussão de ideias novas para a a administração da coisa pública no município.
A cada momento de nossa caminhada, passávamos informações ao prefeito municipal de Chaves, aos membros da Câmara Municipal de Chaves, ao presidente do partido, Dr. Cláudio Dias. Essas pessoas e tantas outras, eram o alicerce do nosso projeto na busca do bem comum.
Vencida a etapa de negociações, era urgente a formatação de um projeto administrativo como pensava nosso grupo. Esse projeto, que tinha como foco principal as áreas da saúde, educação, trabalho, comunicação e transporte, era um grande desafio.
No campo da saúde, conseguimos a transferência de um enfermeiro sargento da Polícia Militar para Chaves, por determinação do governador Alacid Nunes, visando atender o setor. O prefeito determinou a construção do posto de saúde de emergência na cidade.
No setor de comunicação e transportes, tomamos a seguinte providência:
Foi firmado um convênio com o comandante aviador Maurílio Ataíde para dar apoio emergencial com sua aeronave, quando necessário. Em compensação, o aviador providenciou a instalação de uma radiofonia na prefeitura, sendo a prefeitura responsável pela instalação do aparelho em Chaves.
Com essa providência começávamos retirar o município do isolamento, interligando o mesmo á capital do Estado do Pará.
O carpinteiro Pedro Rabêlo, com farta experiência na profissão, foi contratado para a instalação da antena para o funcionamento do equipamento.
Continua na próxima matéria.
Conhecer sua historia é iluminar o caminho que outrora obscuro limitava nossos passos.
ResponderExcluir