Vivenciamos uma das mais importantes eleições acontecidas em outubro de 2018. Foi uma batalha vencida sob o manto sagrado da República Federativa do Brasil, esse pleito, contudo foi tema de coloração diferenciada. Encontramos nesse horizonte a presença robusta e independente do Poder Judiciário e do Ministério Público, revigorados pela lei da ficha limpa, sintonizado com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e ainda pela força moral das instituições religiosas, com destaque para a CNBB e Ordem dos Advogados do Brasil que, atuando na base do processo democrático, sustentando os ideais republicanos em nossa pátria.
Vale ressaltar que a Suprema Corte de Justiça deu o maior exemplo de coragem e destemor no confronto travado entre a lei e o crime organizado, vigorosamente estruturado e fortalecido pela riqueza do imposto arrecadado de parte dos contribuintes, heroicos que somos todos nós. As ardilosas manipulações solapando os alicerces da justiça não intimidaram os ministros do supremo, que se mantiveram fieis a ordem jurídica e o princípio republicano de respeito a liberdade, igualdade e fraternidade. Voltando ao tema eleitoral, o sentimento que temos é o de que avançamos nesse universo dito democrático, com a roupagem de direitos e deveres e que todos são iguais perante a lei. Ainda não atingimos esse patamar, porém temos a certeza que, com a transparência do Poder Legislativo, do Executivo e do Judiciário, iguais entre si, porém independentes, chegaremos ao ponto tão sonhado pelos construtores da Nação Brasileira, com destaque para José Bonifácio de Andrada e Silva, Rui Barbosa, Sobral Pinto e para não esquecer o Pará, os lideres da revolução chamada Cabanagem, onde destacam-se nomes como o cônego Batista Campos, os irmãos Vinagre, José Malcher e tantos outros anônimos combatentes que tiveram seu sangue derramado por uma causa suprema, a Liberdade, a Igualdade, a Fraternidade e os direitos humanos como um todo.
Com estes comentários, chegamos ao presente para caminhar em direção ao futuro, por entender que os novos gestores e os legisladores assumiram um compromisso para com a sociedade: Ser operativos no cumprimento do dever e na busca incessante da dignidade da pessoa humana. Não podemos esquecer que o poder emana do povo, ou seja, vem do povo e é solenemente colocado nas mãos de seus representantes eleitos para cumprir as leis e fazendo de cada mandato um instrumento de paz social e de segurança geral.
A sociedade está ansiosa por ações em busca da defesa da criança, da adolescência, dos enfermos e dos idosos, isto porque, esses segmentos fragilizados, indefesos e merecedores do respeito de todos nós, em busca da dignidade do ser humano. Os gestores devem despertar para a necessidade de aconselhamentos por parte de profissionais devidamente habilitados e de conduta ilibada em todos os ramos do conhecimento, dentre os quais podemos citar: Engenheiros, Arquitetos, Advogados, Médicos e tantos outros detentores do conhecimento técnico e científico reconhecidos por nossas escolas de formação profissional. O gestor moderno não deve esquecer que a sua missão é de destaque na comunidade política, entretanto, não pode ignorar a vigilância que deve exercer sobre ele o Ministério Publico Federal e Estadual. Nessa mesma linha de raciocínio é importante lembrar o papel da sociedade civil organizada, com destaque para a Ordem dos Advogados do Brasil, a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e outras instituições respeitadas pelo bem que operam em favor dos mais necessitados.
Em alegações finais, não devemos olvidar que a dor que mutila a alma dos menos favorecidos têm origem na ausência da solidariedade, que deve partir principalmente dos mais favorecidos, afinal, o poder emana do povo e em seu nome será exercido através de seus representantes legais, ou seja, nós, o povo, acreditamos nas promessas de campanha daqueles que colocamos no poder.
Em assim fazendo estaremos sendo fieis aos mandamentos da lei de Deus, quanto amar ao próximo como a nós mesmos.
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